Quando ouvimos falar de “Relacionamento Abusivo” geralmente nos lembramos da relação amorosa em que a mulher é sempre a vítima, e o homem o abusador. Entretanto é importante entender que essa relação não é exclusiva neste formato.
Sobretudo, isso pode acontecer em qualquer tipo de relacionamento, seja ele profissional, de amizade, dentro da família, amorosa (casamento ou namoro). E não necessariamente o homem é o abusador, afinal, uma mulher também pode ser.
Entender isso pode te ajudar a identificar se você está envolvido em uma relação assim ou conhece alguém que esteja.
Um relacionamento abusivo é aquele em que o abusador manipula, controla, humilha, usa a vítima e sempre a faz sentir culpada por isso.
Vivenciar esta relação adoece as pessoas. Elas se sentem mal com elas mesmas, prejudicando sua autoestima e despertando quadros depressivos e/ou ansiosos.
Quando um do casal simplesmente controla tudo o que o outro faz, justificando sobretudo por um cuidado extremo, preocupação ou até um ciuminho que parece infantil e bobo, isso não é saudável nem normal. Esta preocupação é um disfarce entretanto para saber tudo o que o outro faz, horários, locais, companhias, e tudo o que envolve uma atividade que não incluia o casal.
Se isso acontece, pode ser um forte indicativo de uma relação abusiva.
O abusador utiliza recursos como ações, discursos, e situações para colocar a vítima sempre em inferioridade em relação a ele, fazendo assim com que
aparentemente ele sempre seja superior. Isso traz um sentimento de inutilidade para a vítima, que reflete diretamente no seu estado emocional e psicológico, assim como outros sinais de abuso nas relações.
Uma outra característica bem comum é com o tempo o casal ficar muito isolado. Isso pode ser provocado sobretudo por ciumes de um dos lados com a família e amigos da outra parte.
Comum também é o abusador ficar dias em silêncio por coisas pequenas, ou sem atender o telefone, qualquer coisa que faça a outra parte se sentir punida por algo que fez ou falou. Normalmente essas falas ou ações entretanto não são proporcionais para o tipo de “castigo”.
Com o tempo, o desrespeito se torna cada vez mais comum, assim qualquer coisa é motivo para um xingamento, um palavrão e uma palavra de ódio. Porém, isso só é permitido para um dos lados, de forma que o único que pode falar essas coisas é o abusador.
O abusador é tão manipulador, que mesmo em situações que pareçam claramente e indiscutivelmente que ele está errado, ele consegue inverter para que a outra parte peça desculpas e procure formas de se redimir.
O mais importante é entender que quem está em um relacionamento abusivo muitas vezes não consegue enxergar a situação claramente. Isso porque ela no inicio normalmente é uma relação encantadora e esse abuso vai acontecer aos poucos e de maneira progressiva.
Outra questão é que nem sempre a relação pode ter agressão física. Alias, quando tem, fica muito mais fácil identificar a condição, entretanto muito pior que isso é o abuso psicológico no qual a pessoa se sente presa, mas não tem certeza do que fazer.
A forma mais fácil se desconfia é procurar ajuda de um profissional e ser orientado e ajudado por alguém de fora, o psicólogo é uma boa pedida neste caso.
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Profissional com formação em Psicologia desde 2010, Pós em Neuropsicologia, atuando de forma comprometida e ética, com muita responsabilidade em realizar um trabalho de qualidade e integral.
Atendimento clínico na abordagem cognitiva comportamental de pacientes infantis, adolescentes e adultos com diversos tipos de diagnósticos como: Síndrome do pânico, TDAH, Depressão, Transtorno Bipolar, TOC, TAG, dentre outros.
Especialização em atendimentos em grupo, trabalhando com crianças e adolescentes com queixas similares;
Realização de treinamentos comportamentais em escolas e empresas;
Experiência com aplicação de testes psicológicos e comportamentais com elaboração de laudos.
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