Primeiramente, o transtorno do processamento auditivo é frequentemente descrito como uma dificuldade na habilidade do cérebro de interpretar sons corretamente. Isso acontece sobretudo mesmo quando a audição é normal.
Assim, pode envolver dificuldades em áreas como reconhecimento de padrões sonoros, discriminação entre sons semelhantes, localização de fontes sonoras e compreensão da fala em ambientes ruidosos.
Principais sintomas do transtorno do processamento auditivo:
- Dificuldade em compreender a fala, especialmente em ambientes ruidosos.
- Dificuldade em seguir instruções verbais.
- Lembrar ou reproduzir informações que foram ouvidas.
- Distinguir entre sons semelhantes, como “p” e “b”, “s” e “f”, “m” e “n”.
- Sensibilidade auditiva a ruídos altos ou sons repentinos.
- Localizar a fonte de um som.
- Acompanhar conversas em grupo.
- Entender a fala quando ela é rápida ou quando há sotaques envolvidos.
- Manter a atenção em situações auditivas por períodos prolongados.
- Dificuldade em aprender através da audição, especialmente em idade escolar.
Como é o tratamento para transtorno do processamento auditivo
Antes de mais nada, envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir intervenções de profissionais como audiologistas, terapeutas da fala, psicólogos e educadores.
Aqui estão algumas estratégias comuns de tratamento:
- Avaliação completa: O primeiro passo é uma avaliação abrangente realizada por um audiologista para diagnosticar o TPA visto que identificar áreas específicas de dificuldade no processamento auditivo é o primeiro passo.
- Terapia auditiva e de linguagem: Terapeutas da fala podem trabalhar com a criança em exercícios projetados para melhorar habilidades específicas de processamento auditivo, como discriminação de sons, localização sonora e compreensão da fala em ambientes ruidosos.
- Treinamento auditivo computadorizado: Programas específicos que fornecem exercícios interativos projetados para fortalecer as habilidades auditivas específicas.
- Modificações ambientais: Fazer ajustes no ambiente, como reduzir o ruído de fundo ou usar sistemas de microfone para melhorar a clareza da fala, pode ajudar a criança a se comunicar com mais eficácia em ambientes desafiadores.
- Apoio emocional: É importante além de tudo, fornecer apoio emocional à criança, reconhecendo suas dificuldades e incentivando seu progresso.
- Educação e conscientização: Informar aos envolvidos na educação da criança é acima de tudo fundamental.
Em suma, é importante ressaltar que o tratamento para o TPA é individualizado e pode variar dependendo das necessidades específicas da criança. Um plano de tratamento eficaz deve ser desenvolvido portanto em colaboração com uma equipe de profissionais qualificados e adaptado às necessidades únicas da criança e da família.
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Profissional com formação em Psicologia desde 2010, Pós em Neuropsicologia, atuando de forma comprometida e ética, com muita responsabilidade em realizar um trabalho de qualidade e integral.
Atendimento clínico na abordagem cognitiva comportamental de pacientes infantis, adolescentes e adultos com diversos tipos de diagnósticos como: Síndrome do pânico, TDAH, Depressão, Transtorno Bipolar, TOC, TAG, dentre outros.
Especialização em atendimentos em grupo, trabalhando com crianças e adolescentes com queixas similares;
Realização de treinamentos comportamentais em escolas e empresas;
Experiência com aplicação de testes psicológicos e comportamentais com elaboração de laudos.