O terapeuta ocupacional desempenha um papel importante no tratamento da seletividade alimentar.
Isso acontece especialmente quando está associada a desafios sensoriais, emocionais ou motores.
Aqui estão algumas maneiras pelas quais o terapeuta ocupacional pode ajudar na seletividade alimentar:
Avaliação e diagnóstico:
Inicialmente pode determinar a natureza e a gravidade. Isso pode incluir sobretudo identificar desafios sensoriais. Assim, verificar a capacidade motora oral e tambem fatores emocionais relacionados à alimentação.
Intervenção sensorial:
Se a seletividade estiver acima de tudo relacionada a desafios sensoriais, o profissional pode desenvolver estratégias para ajudar a pessoa. Primeiramente focar em se habituar a diferentes texturas, sabores e temperaturas de alimentos. Isso pode envolver tambem a exposição gradual a novos alimentos. Além de técnicas de dessensibilização sensorial e estratégias de modificação alimentar.
Treinamento motor oral:
Se houver dificuldades motoras orais que afetem a alimentação, pode trabalhar no fortalecimento dos músculos da boca e na coordenação oral. Isso pode incluir exercícios específicos e técnicas para melhorar a sucção, mastigação e deglutição.
Estratégias de alimentação:
Pode acima de tudo ensinar estratégias de alimentação adaptativas. Exemplos como o uso de talheres especiais, copos com bicos diferentes e pratos que para a pessoa a comer com mais conforto e eficiência.
Abordagem de integração sensorial:
A terapia ocupacional pode usar técnicas de integração sensorial para ajudar a pessoa a regular suas respostas sensoriais à comida. Isso pode incluir atividades sensoriais planejadas para aumentar a tolerância a diferentes estímulos alimentares.
É importante lembrar que o tratamento da seletividade alimentar pode ser um processo gradual e que cada pessoa é única, portanto, as abordagens terapêuticas devem ser personalizadas de acordo com as necessidades individuais. A terapeuta ocupacional desempenha um papel fundamental na criação de um plano de tratamento abrangente e no fornecimento de suporte contínuo para melhorar a relação de uma pessoa com a comida.
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Profissional com formação em Psicologia desde 2010, Pós em Neuropsicologia, atuando de forma comprometida e ética, com muita responsabilidade em realizar um trabalho de qualidade e integral.
Atendimento clínico na abordagem cognitiva comportamental de pacientes infantis, adolescentes e adultos com diversos tipos de diagnósticos como: Síndrome do pânico, TDAH, Depressão, Transtorno Bipolar, TOC, TAG, dentre outros.
Especialização em atendimentos em grupo, trabalhando com crianças e adolescentes com queixas similares;
Realização de treinamentos comportamentais em escolas e empresas;
Experiência com aplicação de testes psicológicos e comportamentais com elaboração de laudos.
