Transtornos Mentais: Síndrome de Burnout

A definição da Síndrome de Burnout é quando um trabalhador se sente fisica e emocionalmente esgotado.

Normalmente, isso é o resultado de um estresse longo estando necessariamente ligado ao trabalho.

É visto por alguns especialistas como a dificuldade que o indivíduo está tendo sobre administrar a vida, ou os problemas que a vida está causando.

Conhecida também como esgotamento profissional, essa síndrome se parece muito com o transtorno depressivo.

  1. Fatores causadores da Síndrome de Burnout

Não há como elencar um fator único que gere a síndrome nos trabalhadores.

De tal forma que pode estar relacionado:

  • Ao trabalho em excesso;
  • Carga horária muito elevada;
  • Tipo de atividade que exija mais do que a pessoa consiga entregar;
  • Pressão muito alta sobre resultados;
  • Falta de reconhecimento financeiro ou de cargo;
  • Dentre outros.

Além desses, existem também fatores associados ao ambiente:

  • Conflitos com a equipe;
  • Assédio moral por parte da liderança;
  • Problemas com clientes;
  • Dentre outros.

Assim, é muito comum o surgimento quando o profissional sente que há uma grande distância entre seu perfil e o que o cargo exige.

  1. Sinais mais comuns

  • Sentimento muito negativo em relação ao trabalho;
  • Exaustão, tanto física quanto mental, podendo evoluir também para um sentimento deprimido;
  • Atenção, foco e concentração afetados, portanto, se dispersando demais nos afazeres ao qual já está habituado;
  • Incapacidade em perceber sua eficácia profissional;
  • Vida desbalanceada, ou seja, falta de disposição muito grande para quaisquer coisas fora do trabalho.
  1. Como tratar a Síndrome de Burnout

Assim como qualquer outro transtorno emocional, o diagnóstico confirmado só pode ser dado por um Psiquiatra e/ou Psicólogo.

Devido a isso, consequentemente pode ser recomendado um afastamento temporário do trabalho.

Isso se deve, no entanto, há uma estratégia pontual para que o indivíduo consiga ter um tempo para se reestabelecer emocionalmente.

Por certo também é indispensável fazer terapia e tomar corretamente os remédios receitados pelo psiquiatra.

Além disso, outras medidas devem ser tomadas:

  • Realizar atividade física com frequência;
  • Dormir pelo menos 07 horas por noite;
  • Manter contato com pessoas que lhe proporcionem bem-estar;
  • Se dedicar a atividades de lazer.

Ademais, no retorno ao trabalho, mantenha:

  • Não ultrapassar a carga horária estipulada;

  • Deixar qualquer trabalho no trabalho;

  • Não assumir tarefas que não sejam de sua competência.

Se após essas medidas serem iniciadas e mantidas, ainda houver os mesmos sintomas, repense sua atividade profissional.

Caso esteja com mais dúvidas a respeito desse transtorno, nos contate.

 

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Ver comentários

  • Recentemente eu recompartilhei essa publicação no meu perfil do Linkedin, onde eu comentei que havia acontecido comigo em 1994 e não havia percebido.
    De fato, eu só percebi que havia acontecido comigo, quando eu li essa publicação. Quanto mais eu lia, mais eu correlacionava com os fatos e sintomas da época, mas não procurei ajuda na ocasião, pois não sabia que precisava de ajuda.
    Na época, eu era segundo-tenente da Polícia do Exército, onde exercia uma atividade com uma carga de trabalho excessiva, com uma carga horária muito elevada. Trabalhava 120 horas por semana nos serviços de escala normais e, por incrível que pareça, a carga de trabalho aumentou com a Operação Rio (operação do Exército contra o crime organizado), com missões reais em favelas com alto risco de vida, que duravam de 2 a 4 dias.
    Aos poucos, o trabalho que tanto amava, passou a ser um fardo para mim, e não entendia o porquê. Meus sintomas, eram um sentimento de exaustão extrema (física e emocional) e desânimo. Com o passar dos meses, a vontade de me afastar do trabalho, de pedir demissão, aumentava. Na faculdade de Direito, que eu fazia a noite, eu fui reprovado em todas as matérias do segundo período por excesso de falta, mesmo mantendo boas notas.
    Quando a situação ficou insustentável, pedi demissão e me afastei para sempre. Para não tentarem me convencer a mudar de ideia (era um profissional condecorado, com muitos elogios publicados nas minhas folhas de alterações) não fui sincero com os reais motivos. Disse apenas que não estava conseguindo conciliar o trabalho com a faculdade. Indescritível foi a sensação de liberdade, como se eu tivesse tirado um enorme peso das costas.
    Após 30 dias, percebi que havia cometido um erro, mas já era tarde.
    Hoje eu percebo que um simples afastamento temporário do trabalho, seria suficiente para me restabelecer emocionalmente, como descrito em seu artigo. Eu precisava apenas de férias, que por acaso, estavam previstas para o mês seguinte da minha demissão (na época não sabia qual mês tiraria férias).
    Após as férias, a carga de trabalho diminuiria pois já estaria no segundo ano (a carga maior fica com os oficiais em seu primeiro ano), e a Operação Rio não se prolongaria muito.

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